31 de outubro de 2009

TRISTE REGRESSO




Uma vez um poeta, um tresloucado,
Apaixonou-se d'uma virgem bela;
Vivia alegre o vate apaixonado,
Louco vivia, enamorado dela.

Mas a Pátria chamou-o. Era soldado.
E tinha que deixar pra sempre aquela
Meiga visão, olímpica e singela?!
E partiu, coração amargurado.

Dos canhões ao ribombo, e das metralhas,
Altivo lutador, venceu batalhas,
Juncou-lhe a fronte aurifulgente estrela.

E voltou, mas a fronte aureolada,
Ao chegar, pendeu triste e desmaiada,
No sepulcro da loura virgem bela.



AUGUSTO DOS ANJOS

24 de outubro de 2009

O fim






Doença do mundo que aflige a alma...
Alma perdida, de uma vida em vão...
Sombras da noite não cessam jamais...
De buscar um corpo jogado ao chão...

Vidas pacatas, estereotipo da dor...
Estradas sem rumo, horizontes sem cor...
Perdido na névoa, numa estrada sem fim...
Ao encontro da morte, solução para mim...

Mundo cruel, sem alguém, sem amor...
Coração não existe, só existe dor...
Medos que assombram selam por mim...
Perdendo o controle só enxergo o fim...

De olhos fechados não quero mais ver...
A blasfêmia do mundo, que só me fez sofrer...
Sentimento maligno, obscuro amor...
Dias se vão e aqui estou...

Tempestade de ódio, tormenta e temor...
Temor de mim mesmo, do vazio que sou...

Chuvas de sangue me fazem despertar...
Levanto e vejo que não estava a sonhar...
Alguém morria mais ninguém quis ver...
E eu o via, no silêncio, no sofrer...

O mundo acabou, não pra você mais pra mim...
Aquele alguém era eu...
Que encontrei o fim.

Lua





Me lembro como se fosse hoje
Seu cabelo belo, negro e suave como seda
Sendo espalhado pelo ar
Seu rosto, como sempre belo, causava meu desejo
Com olhos que me atraíam fatalmente
Que me perseguiam
Que sabiam de meu desejo
Brilhantes pela luz da Lua
Lua que presenciou o crime
Apenas a Lua
Lua que não podia gritar por mim
Lua que já deve ter presenciado esse crime mil vezes
Lua que por séculos eu vejo
Aquela Lua que me viu
E não me ajudou
Lua que hoje vê a mim cometendo o mesmo crime
Lua que não te ajudará também, minha criança.

25 de setembro de 2009

Demo

aki está a demo do novo album de Marilyn Manson...

29 de agosto de 2009

Versos Íntimos



Vês! Ninguém assistiu ao formidável
Enterro de tua última quimera.
Somente a Ingratidão - esta pantera -
Foi tua companheira inseparável!

Acostuma-te à lama que te espera!
O Homem, que, nesta terra miserável,
Mora, entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera.

Toma um fósforo. Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.

Se a alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!


Augusto dos Anjos

A Escrita da Solidão



Dentro desse grande universo da minha mente,
A localização das minhas idéias,
Estão nesse livro,
Não importa como eu escrevo, nem os erros de ortografia,
O que importa é qual será a sua interpretação,
E se minhas palavras irão contagiar esse seu gélido coração.

A leitura só é boa quando o assunto é bom,
A compreensão só existe quando se está envolvido,
Envolvido pelas palavras escritas,
Se estiver lendo isso é porque tem respeito,
Pelas minhas idéias, que são tão vastas,
Que nenhuma lousa suportaria.

Essa árvore colossal da imaginação,
É um lugar onde tudo é possível,
A mente é o universo da imaginação,
O mapa da nossa alma,
Sempre estará no fundo de nossas mentes,
Cada idéia é como uma onda de rádio,
Eu tenho amor pela minha mente e você?

Cada ação gera uma reação,
Cuidado com o que você pensa,
Pois pensamentos ruins são como lixos jogados no mar,
Eventualmente o lixo alcançará a praia,
E poluirá tudo ao seu redor,
Essa imensa praia é a sua vida.

Amizade e solidariedade de nada importam,
Quando se deixa de ser quem você é,
Somente para obtê-las.

A solidão é fria, assim como o frio da neve,
Condensada na maior montanha existente,
O sol não chegará até você,
Más, com a solidão vem a liberdade,
E não existe premio maior.

Primeiro vem o susto de ser esquecido,
Tão forte como um carro batendo,
Nesse seu coração vermelho.

De repente sua vida é como um filme de cinema,
Seu coração mole, agora é duro e gélido como o gelo,
Más, por dentro guarda uma chama eterna,
Que nunca se apagará.

Sua vida nunca será a mesma,
Só que depois de se experimentar a liberdade,
Nunca desejará que sua antiga vida volte.

A liberdade é o sangue,
O corpo vive com sangue,
A alma vive com a liberdade,
Liberte-se e voe como um ser alado no seu cinzento,
Faça de sua imaginação suas asas e voe.

15 de junho de 2009

Apenas Lembranças



Dias se passaram, depois da tua morte;
Mas as lembranças permanecem vivas em minha mente.
Nelas, você está cada vez mais vivo!
Cada vez mais reluzente.
Foram muitos os momentos em que te senti assim,
Que te senti feliz;
Que te senti viver.
Hoje, são tortuosos os dias em que sinto o que restou de ti...
São dolorosas as lembranças que tenho;
De um coração que há dias, deixou de viver.

Dedicatória a um grande amigo Antônio Bispo de São Pedro ( 1958-2009 )

13 de maio de 2009

A Noite...O túmulo dos sonhos!!!


A noite vem...
Busca-me com seus vultos insanos, e teu medo horrendo.
Não te temo, pois vivo na escuridão,
E escuros são os meus olhos,
Que tanto olhei e nunca enxerguei,
A pura razão pra que tenho um coração,
Vem buscar-me, que te espero, e não temas, pois te quero.
Venha e traga-me os meus escuros sonhos,
e medos que tenho, de ainda viver.
Traga-me uma rosa da prima Vera,
E traga-me teu perfume... Doce e suave,
Pois não sei mais o aroma da pureza,
E tanta beleza que um dia encontrei.

Traga-me um suspiro! Pois perdi a inspiração que tinha a me conter.
Traga-me um sonho... Onde então eu me disponho... Em voltar a viver.
Traga-me um sorriso, pois perdi a graça... De tudo que me fazia sorrir.

Venha...Veja-me em estado de tristeza...
Deitado sobre a noite em pura tentação.
Um sonho escuro... A noite me cobre com seus anjos a chorar...
Em túmulos de solidão.
Sinto-me um anjo...
Chorando em colapso, sozinho em perdição.

A dor dói em meu peito,
E sinto pena de mim mesmo.

Eu trago vozes em meus ouvidos, e rosas em minhas mãos.

Um cheiro virgem em tua pele,
Um sorriso na escuridão.

Vejo-me a chorar... Em lágrimas de sangue e dor.
Vejo-me em uma grande tumba,
Não sei onde estou!

Não temo meu destino,
Não temo minha dor,
Não entendo minha vida,
Não entendo onde estou.

Mas acho que temo meus sonhos,
Onde tudo é terror.

A noite é um túmulo,
Onde tudo se acabou.

30 de abril de 2009

Vampi



Lindos olhos mirados fixamente em mim
Perco o rumo e minha mente afoga-se em teu corpo de mulher
Seus lábios, pele, face angelical,tudo agrada-me morbidamente
Mas nada dizes, se vai com meus sentimentos em tuas mãos
Na "morféia" de meu desejo, parece que ri
Qual é teu segredo, o teu mistério
Para despertar a loucura dos homens que a vêem
VAMPI... princesa da escuridão
Teu jeito encanta-me, enfeitiça-me
Loucamente sonho com ti,quero possuir-te
Bela senhora,despertas os meus desejos mais obscuros
Será que um momento reservarás para minha doce adoração
Sacrificarei minha alma por ti
Dar-te-ei tudo o que quiseres
Apenas peço seu corpo sem sua fugaz alma
Sofro, conquistado constantemente pelo teu rútilo olhar
Mas sou renegado ao paraíso do seu corpo,novamente
VAMPI... princesa da escuridão.
Anjo Sombrio!!!

Solidão



"Sinto-me tão sozinho agora
Como se não houvesse mais nada,
Mais ninguém
Que pudesse me levantar
Me colocar de volta à vida
Me sinto bem pior do que estava
Como se não houvesse mais nada que me segurasse
Como se o abismo me chamasse com mais intensidade
Agora, vendo a escuridão da noite
Me dá uma sensação tão estranha
Somente a lua a me iluminar
Somente ela a me acompanhar
Me ouvir
Me entender
Saber disso é uma lástima
Comigo agora, apenas a solidão
Devo me acostumar com isso
Sozinho nesse mundo inútil e incompreensível
Por pensamentos inúteis
Nesse, e em todos os outros momentos de minha vida..."

28 de março de 2009

O anjo da morte
28/03/2009 23:15

O anjo da morte
Me visitou na noite passada,
Ele me observava
Com suas brilhantes asas douradas.
Eu não ollhei para sua face,
Pois quem olha a face da morte morre,
Assim diz um velho ditado!

Tocou em mim.
E onde me tocava,
Mais calor eu sentia.

Sempre supus que a morte fosse fria!
Mas eu não morri.
O anjo da morte queria algo que eu possuia,
Tive belos sonhos depois que o anjo partiu.

Sonhei com símbolos misticos,
Com simbolos arcanos de outras eras,
Mas uma imagem.
Descobri hoje o que significava,
Significava Vida...
Anjo Sombrio

11 de fevereiro de 2009



Amy Lee fundou a banda Evanescence com Ben Moody quando se conheceram num acampamento para jovens. Ben, com então quatorze anos, estava assistindo uma partida de basquete quando ouviu Amy (com treze anos), tocando e cantando "I'd Do Anything for Love" de Meat Loaf no piano, em um acampamento para jovens e a convenceu a formar uma banda própria, que logo se tornou uma espécie de new metal com elementos de rock e clássicos, que anos depois seria a marca registrada do Evanescence.
Amy tem um irmão (Robbie) e duas irmãs (Laurie e Carrie). Ainda na escola foi presidente do conselho de corais e participou de grupos de teatro . Sua família mudou-se para vários lugares, incluindo os estados do Illinois, Kansas e Flórida, mas finalmente, quando Amy tinha treze anos, instalaram-se em Little Rock, Arkansas, onde o Evanescence começou. Ela se formou em 2000 na Pulaski Academy, e também freqüentou a Middle Tennessee State University.
Sofreu um grande trauma da infância com a morte de sua irmã de três anos. As canções "Hello" (do Fallen) e "Like You" (do The Open Door) abordam este tema.
As principais influências musicais de Lee são Björk, Tori Amos, Korn, Soundgarden, Portishead, Danny Elfman,Depeche Mode, Paradise Lost, Nine Inch Nails, e Mozart.
Teve uma relação pública com Shaun Morgan, vocalista e guitarrista do Seether, num relacionamento que durou de 2003 a 2005. A música Call Me When You're Sober do The Open Door é sobre o relacionamento de Shaun.
Em maio de 2007, se casou com o terapeuta, Josh Hartzler, um amigo de adolescência. Viajou para as Bahamas em lua-de-mel.
Amy Lee sabe andar de patins Roll line pois demonstra isso em seu CD e DVD Anywhere But Home
Discografia